Os alto-falantes do Green Point Stadium anunciaram a entrada de Thierry Henry, lá pela metade do segundo tempo, e esse constituiu o momento de maior empolgação da partida. Dessa vez, nem ele foi capaz de dar uma "mãozinha" pra tirar o zero do placar. As esperanças Ribery e Forlán tiveram apenas lampejos: esporádicos, aqueles inevitáveis de quando o craque tem a bola dominada.
Na verdade, a noite de inverno na Terra dos Leões só aqueceu mesmo quando o esquentado Lugano foi tirado do sério, por causa de um colega atropelado em campo. O botafoguense Loco Abreu entrou, e bem poderia protagonizar uma daquelas cenas que seriam reproduzidas na TV eternamente. Mas ninguém se lembrou de levantar a bola pra ele. Compondo a barreira num tiro direto do oponente, ele decolou pela única vez.
No finzinho, um defensor da Celeste chegou a desviar com o braço (colado ao corpo) uma bola investida, dentro dos limites da grande área. Lá veio o Henry pedir a marcação do pênalti.
Faltou alguém retrucar: Logo você, Henry...?
A França chegou à Copa da África graças a uma malandragem de Thierry Henry. Ele dominou a bola com a mão, de modo escancarado, e deu a assistência para o gol da classificação, no confronto derradeiro da repescagem europeia. A vítima foi a Irlanda.
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